quarta-feira, 3 de agosto de 2011


Novela é novela e em todas existem coisas que, por mais absurdas possam parecer, precisam ser aceitas sem restrições ou reclamações. Faz parte do jogo.
O capítulo de “Insensato Coração”, levado ao ar na noite de segunda-feira, lembrou os antigos filmes de mocinhos e bandidos, além de outros em que o herói, sozinho e apenas um revolver na mão, matava quase toda figuração disponível em Hollywood. Não sobrava um índio em pé.

Pior é que qualquer semelhança com fatos ou pessoas vivas e mortas, às vezes mostrados em tais situações, não pode ser considerada como simples obra do acaso.

Ninguém deve achar que houve alguma inverossimilidade na fuga do personagem Cortez da cadeia, tamanha a coincidência com o caso do Escadinha, José Carlos dos Reis Encina, quando também escapou de helicóptero do presídio de Ilha Grande, no Rio, em 1986.

Tudo igualzinho. Inclusive a má pontaria dos policiais. Nenhuma bala, em toda aquela saraivada de tiros, conseguiu acertar alguém.

Pelo menos isso, depois de 25 anos, poderia ter melhorado um pouco.
por Flávio Ricco

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